quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8ª Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day, São Paulo/SP – 04/12/2011

"Um por todos, todos por um". O lema dos Três Mosqueteiros tem tudo haver com o propósito de mais uma participação no fabuloso mundo das corridas de rua. Graças a amiga e corredora Ana Cristina Souza Caldas que me presenteou com a sua inscrição, que por uma boa causa não participaria do evento ao acompanhar a sua filha numa maratona de vestibulares (e neste dia não seria diferente), tive a oportunidade e o privilégio de me integrar a uma equipe chamada de Sol B e formada por um octeto que me acolheu com muito carinho e afeto, e junto com meus companheiros, desfrutar de uma experiência única e inesquecível, foi com este sentimento que registro a minha participação 8ª Maratona de Revezamento Ayrton Senna Racing Day.
A Equipe Sol B, formada pela Gisele Claro, Eliana Barletta, Patrícia Prieto, Jose Ricardo, Wendell Farias, Pedro Ivo, Ronnie Pereira Alves e Luiz F. de Souza e mantida a mesma ordem no revezamento. Eu seria o sétimo a acelerar na pista. Uma prova diferente, até então não havia participado de nenhuma de revezamento, do individual para o coletivo, uma novidade em meu currículo. Cada membro da equipe faria uma volta da pista do autódromo de Interlagos, 5.55 km (aferidos no meu Garmin), começado e terminando do mesmo ponto da troca dos corredores, no paddock.
A largada foi às 8h. O primeiro participante da equipe a entrar na pista foi a Gisele. Neste momento o clima estava bem agradável, ideal para a prática esportiva. Enquanto cada corredor ia para a pista, ficávamos concentrados na tenda, montada e organizada, pelo Alexandre Antunes de Oliveira (que também participaria do revezamento, membro da Equipe Sol A), que carinhosamente nos recebeu e nos abrigou neste espaço. Dali também nós tínhamos uma visão privilegiada, gritávamos e incentivávamos os membros da equipe e amigos que por ali passavam, além da ansiedade e do frio na barriga enquanto aguardávamos a nossa vez de entrar em ação. Não podíamos perder de vista aquele companheiro que nos precederia. Mas ainda dava tempo para visitar os stands dos patrocinadores, de conversar com os amigos, tirar algumas fotos e principalmente conhecer o museu do Ayrton Senna e saber um pouco mais sobre nosso eterno ídolo. Saudades...
As 11h17, mais precisamente, após receber do meu companheiro de equipe Pedro a munhequeira de revezamento, bem como o chip alojado internamente a ela. Dei a minha largada acelerando e pisando fundo, sob um forte calor que substituiu o clima gostoso daquela manhã. Honestamente subestimei os avisos de alerta que me foram dados, me dizendo que o percurso não era moleza. Eles estavam certos, depois de empolgar com a descida do S do Senna e embalado até o fim da Reta Oposta, chegou a hora do primeiro desafio, a Subida do Lago, sucedido de uma montanha russa de desce, sobe e desce no Pinheirinho, até a muralha da Junção. Confesso que foi o trecho mais difícil da prova. Não resistir o desgaste, agravado ainda pelo asfalto quente e da ausência de condições físicas ideais para a prática do esporte, mas que venho colhendo bons resultados. Lutei muito, mas não deu, caí na tentação de caminhar por alguns metros. Ao pisar na reta dos boxes o rendimento não era dos melhores, então terminaria a prova sem colocar em risco a minha integridade física, seria bem burocrático.
Mas já ao final da prova, ao me aproximar da reta dos boxes e das arquibancadas, fui saudado por uma torcida de amigos gritando meu nome, que vinham de dentro do paddock e do setor reservado aos camarotes em dia de grande prêmio. Incentivo mais do que perceptível que também partiu da ala feminina, representado pela Patrícia Prieto, Larissa Ferreira, Silmara Camargo e Paula Soares (valeu meninas!).

Do corredor burocrático, me inspirei no personagem dos desenhos infantis que ao ser surrado pelo seu adversário e quase sem uma gota de força, faz uso do espinafre e se transforma em um super-herói e dá a volta por cima e vence a luta. Aqueles gritos simbolizavam a minha lata de espinafre, me deram mais disposição e potência para o motor acelerar forte e dar o seu melhor. Chegando ao final da minha participação, dentro dos boxes, no de número 10, entreguei a munhequeira para o amigo Luís, responsável pela última volta para completar o revezamento da nossa equipe.
Logo após retirar a minha medalha e o kit composto de cereal, banana e maçã, fui envolvido de uma emoção profunda (assim com contagiou muita gente). Talvez por tudo que esta prova representa, pela atmosfera do trabalho em equipe e da amizade, da superação e do amor ao esporte, e tudo mais.

Na avaliação final da minha participação fico bem satisfeito. Sensação de dever cumprido e de ter me esforçado e tentado fazer o meu melhor possível para ajudar a minha equipe, assim como também cada membro se empenhou e fez o seu melhor. Parabéns Equipe Sol B!

Acredito que cada corredor deveria participar pelo menos uma vez desta prova. É uma experiência totalmente diferente daquelas que estamos habituados a vivenciar em outras competições. No meu caso, já estou encantado e apaixonado. É simplesmente especial. Pretendo retornar em 2012!
Abraços e até a próxima! Face, Face, FaceRunners … Hooo!

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3 comentários:

  1. RONNIE SINTO O ARREPIO AO LEMBRAR DA MURALHA DA JUNCÃO, PROVA ESPECIALMENTE ESPECIAL QUE EMOCIONA E DEIXA QUALQUER CORREDOR COM OS OLHOS REPLETOS DE LAGRIMAS...PARABÉNS AMIGO PELA SUA SUPERACÃO E FORCA.........DESISTIR JAMAIS

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  2. parabens Ronnie por +essa conquista vc conseguindo e superando os disafios do momento,,é isso aeeeeeeeeee tamo junto guerreiro Vamo Q vamo .abraço.Q Deus te abençoe.........

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  3. Correr em Interlagos me faz voltar no tempo, exatamente em 1993, no dia que o nosso querido Ayrton Senna ganhou a prova e caiu nos braços do povo. Uma sensação indescritível, e tenho certeza de que foi isto que você deve ter sentido em correr neste circuito maravilhoso. Parabéns Ronnie pela sua superação, força e determinação. Quero estar contigo no ano que vem. Abraços.

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